domingo, 15 de janeiro de 2012

ADEUS SEU TEODORO - Perdemos Mestre Teodoro Freire,guardião da cultura popular. Seu Teodoro morreu de parada cardíaca nesta madrugada (15-01-2012)


Bumba-Meu-Boi é tido como uma das mais ricas representações do folclore brasileiro, surgiu através da união de elementos das culturas européia, africana e indígena. A festa do Bumba-Meu-Boi é uma espécie de ópera popular, cuja história se desenvolve basicamente em torno de um rico fazendeiro, um dos mais belos bois do seu plantel e o casal de trabalhadores da fazenda.
As brincadeiras do Boi começam no sábado de aleluia, quando acontecem os primeiros ensaios com todos os brincantes e quando são definidas as coreografias e as formas das danças. No dia 23 de junho, o Boi é batizado. A partir desse momento, estará pronto para participar de todas as brincadeiras e segue como principal atração das festas. O ciclo se fecha com a morte do Boi.

A morte do boi

A história começa de véspera. Na noite anterior, o Boi foge do curral e o fazendeiro manda os vaqueiros e índios procurarem o bicho. Na manhã seguinte, o boi entra no terreiro e os vaqueiros tentam laçá-lo. O boi procura de todas as formas escapar, sendo até ajudado pelo povo que assiste sua agonia. Quando, finalmente, conseguem pegá-lo, levam-no para o mourão e Pai Francisco (capataz) o mata. A partir desse ponto, começa a festa da morte do boi propriamente dita, com cantos, danças e comidas típicas.

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O Velório de Seu Teodoro Freire será realizado no Centro de Tradições Populares, em Sobradinho(Quadra 15, área especial, nº 02, ponto de Referência-ao lado do Clube do SESI de Sobradinho), das 12h deste domingo (15-01) até as 11h desta segunda-feira (16-01).  
Além de ser o lugar mais querido de Seu Teodoro (onde eram realizadas as festas e rezas do Bumba-meu-boi), o lugar é amplo o suficiente para receber a todos os amigos, parentes e a todos que queiram dar seu último adeus ao Mestre da cultura popular do DF e do Brasil, que escreveu com sacrifício, simplicidade e amor, o nome dele na história da capital de todos os brasileiros. 
Seu Teodoro foi convidado no início dos anos 60 por Darcy Ribeiro (UnB) e Ferreira Gullar (Fundação Cultural do DF) a se mudar com a família  para Brasília.

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