quinta-feira, 30 de junho de 2011

MARCELO ROSENBAUM - linha Brasil para a Oxford

O decorador Marcelo Rosenbaum desenvolveu uma coleção de porcelana com apelo cultural para a marca Oxford.
Vejam como ficou belíssima!!!

Parabéns a ele pela criação destas louças que levam a beleza e a cultura do nosso país às mesas brasileiras.Tudo com muito bom gosto, charme e encanto.

MARACATU

“Com seu rico manto bordado, o Caboclo-de-Lança é a figura mais emblemática do Maracatu Rural ou de Baque Solto, da Zona da Mata pernambucana. Encanta pela beleza colorida, óculos escuros, flor entre os dentes. Seu transe é alimentado por quinze dias de abstinência sexual e doses de cachaça com pólvora. É o Guerreiro de Ogum e carrega nas costas, sob a vestimenta sagrada, os chocalhos que marcam o ritmo eufórico da dança entre os versos entoados pelo Mestre.”




IEMANJÁ

“Sereia, Princesa do Mar, Janaína, Inaê, Dandalunda, Nossa Senhora das Candeias… É a protetora das viagens e dos amores. O mar é sua eterna morada e para onde leva os amantes. Ela gosta de perfumes, rosas, colares, pentes e tudo o que é elegante e feminino. Sábado é seu dia. Azul e branco, suas cores. Deusa marinha como Afrodite, deu à luz as estrelas, as nuvens e os orixás. De seu ventre nasceram Xangô, Oiá, Ogum, Ossaim, Obaluê e os Ibejis. Ela é mãe. A Mãe D’Água.”





CARROCERIA DE CAMINHÃO

“Com as carrocerias pintadas de motivos que lembram grafismos indígenas, os caminhões cruzam o Brasil transportando, além de cargas pesadas, vidas cheias de sonhos. São as moradias de homens que, cansados de um amor em cada porto, ao contrário dos marinheiros dos romances e folhetins, agora viajam com toda a família a bordo.Transitam pelas BRs sem endereço fixo e transformam os postos de gasolina em hotéis. Seu verdadeiro luxo: poder amar sobre quatro rodas.”



CHITA

“Se a cultura popular tivesse um sudário, seria a chita. Tecido ordinário, de algodão, estampado, colorido, traz impresso o jeito simples de viver do Brasil. Veste as donzelas nas festas juninas, alegra os bonecos de Olinda, dá vida à saia do Bumba-Meu-Boi, adocica a virilidade dos cavaleiros do Divino, decora a toalha de mesa, envolve a almofada da renda de bilro, deixa mais feliz o colchão e a colcha da cama do sertão. Diz que veio das Índias, mas seu RG é bem brasileiro.”



RENDA

“Olê muié rendera, olé muié rendá, tu me ensina a fazê renda, que eu te ensino a namorá…” Os versos que já embalaram tantos amores traduzem a poesia das mãos que fazem a renda Renascença. Tudo começa com o risco dos arabescos. Depois, a trama de linha, como galhos e espinhos da caatinga, une tudo em pontos chamados de abacaxi, besouro, flor,caramujo, arroz, pipoca, balaio, amor… E assim são tecidos os romances sob o ouro da luz da lamparina.”

Textos de Jackson Araujo
fonte: http://rosenbaumdesign.wordpress.com/2008/08/25/81/

chita

Nenhum comentário:

Postar um comentário